sábado, 23 de outubro de 2010

Soneto do (Des)Paraíso

Pois ele sempre fora um homem santo
E vivera em prol do seu Deus louvado
Era, em nome Dele, objetivado
Conquistando, no céu, seu adianto

Porém, sua fé não resolvera tanto
O beato logo morreu. Pro espanto,
Seu corpo, lá no caixão esticado
E, como um anjo, ele fora velado

Consequetemente, não tardou muito
Para que todos daquela cidade
Beatificassem o tal presunto

Mas, em vão, todos os prazeres privados
Para, do morto, a infelicidade
Não existia nenhum outro lado

Um comentário: