sábado, 9 de abril de 2011

Eugênia de Brás

Doce e pueril
Os olhos tão lúcidos
Uma boca tão fresca
Um rosto de ninfa
Os lábios virgens de um beijo
Meu súbito encanto

Mas que num só passo se desfez
Da natureza, um escárnio
E meu cínico questionamento
"Por que bonita, se coxa?
Por que coxa, se bonita?"
Era manca a minha Vênus