domingo, 30 de janeiro de 2011

A Morte de um Poeta*

Penso,
Penso...
Procuro palavras,
Mas não encontro.
Sou agora um poeta calado.
E nada mais me resta senão o silêncio.
De que vale, contudo, um poeta silente, se sua dádiva são suas palavras?
Um poeta que perde palavras é como um homem que perde os sonhos, a razão de viver;
[é um poeta morto.


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*O número de palavras de cada verso do texto segue uma série matemática, chamada de Série ou Número de Fibonacci.

2 comentários:

  1. Durt, selos pra você:
    Gabriel, querido, selos pra você:
    http://selosdoepifaniaa.blogspot.com/2011/02/presentes-da-carol-e-da-maiara.html

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  2. Não há como dizer outra palavra... Genial!

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