sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Amor, Pseudo-Amor

Se teu penetrante olhar almejo?
Os teus olhos eu nem mesmo vejo
E esses teus lábios que me entorpecem?
Dos meus, nem mesmo o toque conhecem

Dos nossos corpos que se enlouquecem
Verdade é que eles se desconhecem
Só finjo te fazer um gracejo
Desejo-te sem sentir desejo

Mero fruto de ingenuidade
Sempre rende-nos boas risadas
Dos que acreditam sim ser verdade
Essa nossa paixão inventada


Mas eu jamais te iludo, não minto
É sincero esse amor que não sinto

5 comentários:

  1. Seu poema é meio injusto. Enche a gente de ideias, palavras, e até uns 'tormentos' de identificação. E, no fim, deixa a gente assim, sem a menor ideia do que dizer. Com a boca cheia de vazio...

    Já disse que adorei teu blog, né? Parabéns.

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  2. ... Que massa. Mas ao mesmo tempo, que triste.

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  3. Obrigado à vocês, Isabela e Paju.
    Que bom que gostaram do texto. Tentei fazer algo diferente. A começar por ser um soneto numa estrutura que não é a mais convencional. Depois pelo tema. ^^

    Obrigado, Isabela! Também gostei muito do teu.

    Para quem quiser conhecer, essas duas são grandes escritoras:

    Isabela: http://aladaecolorida.wordpress.com/

    Paju: http://pajux.blogspot.com/

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  4. Sua amiga me mandou teu blog para ler, e fiquei impressionada com o que tu escreve! Parabéns :]
    Quando puder ver, meu blog é este http://experiencethefear.blogspot.com/ Beijo.

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  5. Olá, Thaynara! Muito obrigado! Quem bom que gostaste.
    Darei uma olhada no seu blog.
    Beijo!

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