Vil é o tempo
Que impiedoso nos impõe a finitude
Do humano a vicissitude
"Do pó ao pó"
Ilusão do que outrora eterno
Num instante se fez efêmero
O existir na falta
Do temor à realidade
Conotativo manto
Do mítico ceifeiro
Encobre o que se sempre se fez presença
E agora sobrevive na lembrança
Das incertezas de um sono eterno,
Prometida salvação ou um mero não ser
Ampara-me a vã esperança
De estar fadado à sorte
De quem, por toda a vida,
Esteve errado sobre a morte
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