Mirado no exacerbo das rimas
Dos grandes poetas,
Vi meu lírico eu
Surdo,
Cego,
Silente...
Entregue à sorte.
Fadado à morte.
Incapaz de perceber,
Encantar, ou mesmo contentar-se
Com a beleza dos brancos versos.
Queria-as...
– As rimas –
Ah, como queria-as!
Emparelhadas, interpoladas, alternadas...
Raras, ricas,
Pobres que fosse...
Não importaria.
Desde que, no fim,
Saciassem seus ouvidos
Com sua melodiosa homofonia.
Entretanto, como foge
Ao seu caçador
A mais astuta das presas,
Fugiam-lhe.
E a pena repousava esquecida,
No silêncio do poeta.
Mas seria poeta de fato
Se nem sequer rimar sabia?
Talvez, na sua imensa presunção,
Apenas preferia se chamar assim.
Que delicia de poesia!!! Me diverti com a brincadeira das palavras e me emocionei com a ousadia.
ResponderExcluirBeijos e boas festas!!
Nana Andrade
Que bom que gostou. Havia um bom tempo que eu não escrevia. Temi que não seria um texto muito bom. ^^
ResponderExcluirMuito obrigado!
Ótimas festas para você.
Que fofo... pra ser poeta ñ precisa rimar.
ResponderExcluirGostei viu? Abraços.
http://caotizando.blogspot.com/
As rimas. Pra mim,são difíceis de se conseguir. Prefiro os versos livres porque são soltos,sem amarras...
ResponderExcluirUma palavra apenas: Amei.
ResponderExcluirAdorei! Pq parou de postar? ....uma pena.
ResponderExcluirVolte a postar, seus posts me fazem falta, como poucos fazem.
ResponderExcluirMaravilhosa obra de arte, parabéns!
Galera, fico lisonjeado com os elogios e em saber que sentem falta das postagens. Acontece que ando tão imerso no universo acadêmico e preocupado com trabalhos e provas que a inspiração me falta para postar. Tentarei me voltar um pouco para a literatura de novo para poder escrever alguma coisa. Obrigado mesmo!
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