Mirado no exacerbo das rimas
Dos grandes poetas,
Vi meu lírico eu
Surdo,
Cego,
Silente...
Entregue à sorte.
Fadado à morte.
Incapaz de perceber,
Encantar, ou mesmo contentar-se
Com a beleza dos brancos versos.
Queria-as...
– As rimas –
Ah, como queria-as!
Emparelhadas, interpoladas, alternadas...
Raras, ricas,
Pobres que fosse...
Não importaria.
Desde que, no fim,
Saciassem seus ouvidos
Com sua melodiosa homofonia.
Entretanto, como foge
Ao seu caçador
A mais astuta das presas,
Fugiam-lhe.
E a pena repousava esquecida,
No silêncio do poeta.
Mas seria poeta de fato
Se nem sequer rimar sabia?
Talvez, na sua imensa presunção,
Apenas preferia se chamar assim.
Em muitos momentos de nossas vidas sentimo-nos como se estivéssemos fora da realidade. Nesses momentos libertamos nossas mentes de tal forma que nossa possibilidade de criação se torna praticamente infinita. Alguns optam por ignorá-la. Eu optei por transformá-la em palavras. Palavras essas que estarão gravadas aqui de hoje em diante.
domingo, 25 de dezembro de 2011
sábado, 11 de junho de 2011
Lógica do Amor Contemporâneo
Donde haveria de vir um sentimento
Se o corpo não mais que da razão se ocupa
E nada mais lhe preocupa
Que senão, da lógica, o argumento?
E assim, ainda que verdadeiro o antecedente
Implique uma verdade do consequente
Do raciocínio, a veemência:
Não se faz válida a inferência
O amor há de ser sempre
Uma falácia!
Se o corpo não mais que da razão se ocupa
E nada mais lhe preocupa
Que senão, da lógica, o argumento?
E assim, ainda que verdadeiro o antecedente
Implique uma verdade do consequente
Do raciocínio, a veemência:
Não se faz válida a inferência
O amor há de ser sempre
Uma falácia!
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Positivismo
Já não me restam
Sequer resquícios
Daquilo que
Um dia foi meu vício
Já não me inspiram mais as musas
Não me deleitam as palavras de Vinicius
E guiado pela pureza
De uma razão exacerbada
Caminho para o destino
De quem já não sente nada
Extinguiu-se a poesia
Não existe mais lirismo
O poeta e o cientista
Separados por um abismo
Sequer resquícios
Daquilo que
Um dia foi meu vício
Já não me inspiram mais as musas
Não me deleitam as palavras de Vinicius
E guiado pela pureza
De uma razão exacerbada
Caminho para o destino
De quem já não sente nada
Extinguiu-se a poesia
Não existe mais lirismo
O poeta e o cientista
Separados por um abismo
sábado, 9 de abril de 2011
Eugênia de Brás
Doce e pueril
Os olhos tão lúcidos
Uma boca tão fresca
Um rosto de ninfa
Os lábios virgens de um beijo
Meu súbito encanto
Mas que num só passo se desfez
Da natureza, um escárnio
E meu cínico questionamento
"Por que bonita, se coxa?
Por que coxa, se bonita?"
Era manca a minha Vênus
Os olhos tão lúcidos
Uma boca tão fresca
Um rosto de ninfa
Os lábios virgens de um beijo
Meu súbito encanto
Mas que num só passo se desfez
Da natureza, um escárnio
E meu cínico questionamento
"Por que bonita, se coxa?
Por que coxa, se bonita?"
Era manca a minha Vênus
domingo, 20 de março de 2011
Reparação
Como o deleite de um sonho que se realiza
Surgiu da última fagulha da esperança
O reencontro daquela face
Há muito fadada ao destino
De viver somente em lembrança
O pranto se fez riso
Olhos se fizeram cintilar
Um suspiro, um toque, uma lágrima...
Um beijo
Uma nova chance para amar
Traçado um novo destino
Em que o lamento se fez alegria
Reescrito em estrofes e versos
De uma tão bela poesia
Mas quando se fecham as páginas
Extingue-se a felicidade
De figuras, rimas ou métrica
Desveste-se a realidade
Aqueles olhos ainda vazios
Corpos que jamais se tocaram
Separados eternamente
Desde que a morte encontraram
Surgiu da última fagulha da esperança
O reencontro daquela face
Há muito fadada ao destino
De viver somente em lembrança
O pranto se fez riso
Olhos se fizeram cintilar
Um suspiro, um toque, uma lágrima...
Um beijo
Uma nova chance para amar
Traçado um novo destino
Em que o lamento se fez alegria
Reescrito em estrofes e versos
De uma tão bela poesia
Mas quando se fecham as páginas
Extingue-se a felicidade
De figuras, rimas ou métrica
Desveste-se a realidade
Aqueles olhos ainda vazios
Corpos que jamais se tocaram
Separados eternamente
Desde que a morte encontraram
sábado, 26 de fevereiro de 2011
Premissas
...Se sou feliz, não sou poeta
Se não sou poeta, sou triste
Se sou triste, sou poeta
Se sou poeta, sou feliz...
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Selos
Primeiro eu gostaria de me desculpar com o Douglas e com a Arianne, que me indicaram os selos que serão aqui postados. Já faz um tempo que eles me indicaram os selos. Senti-me honrado de tê-los recebido, mas, como eu não estava produzindo nada e estava em épocas de provas, esperei para postá-los quando voltasse a produzir. Então, aqui vou eu.
Vou colocar os selos pela ordem de recebimento.
Os dois primeiro selos eu recebido do Douglas, do excepcional Sangue e Solidão. Um blog excelente. A escrita dele é fascinante. Recomendo a todos que leiam. Irão se extasiar com a leitura. Muito obrigado!
1- Nome: Eduardo Cunha Vilela.
2- Uma música: Just Breathe - Pearl Jam.
3- Humor: Ansioso.
4- Uma cor: Vermelho (apesar de gostar muito de preto e branco, acho que o vermelho ainda é minha cor preferida).
5- Uma estação: Outono.
6- Como prefere viajar: Ônibus (acho mais seguro do que carro, apesar de demorar mais. Mas nunca viajei de avião).
7- Um seriado: Two and a half Men.
8- Frase ou palavra mais dita por você: Não aguento mais essa cidade, preciso ir embora logo.
9- O que achou do selo: Interessante.
II-
Este selo não apresenta nenhuma regra. Apenas pede que indique os blogs. As indicações estão no final da postagem.
III - Estes selos (do III ao V)) eu recebi da Arianne, autora do Epifania. A escrita dela é intensa, forte. Os textos são excelentes. Recomendo a todos. Muito obrigado pelos selos!
Regras:
- Indicar para dez blogs (final da postagem)
- Dizer quatro atos (maneiras) de amor: Peço sinceras desculpas, mas não saberia dizer quatro maneiras de expressar um sentimento tão controverso quanto o amor. Ainda me pergunto se algum dia já fui realmente capaz de amar, se compreendo de fato o seu significado. Talvez um dia eu descubra e possa dizer a vocês.
IV-
Regra: Dizer 10 coisas sobre mim.
1- Tenho muita dificuldade para falar de mim mesmo nesse tipo de brincadeira.
2- Eu estudo Psicologia.
3- Sou bastante impaciente.
4- É praticamente me dar um tiro no peito quando me pedem para explicar alguma coisa e desistem no meio da explicação dizendo: "Deixa pra lá, eu não entendo mesmo".
5- Eu adoro Biologia, principalmente a evolução - ainda mais a evolução humana.
6- Eu tinha vontade de voar, mas, como não posso, hei de me contentar com pular de paraquedas um dia e ficar 50 segundos em queda livre.
7- Eu sou tímido, embora não pareça.
8- Eu pratico artes marciais.
9- Sou viciado em cereal com leite.
10- Eu gosto do caos, daquilo que não se pode prever, que desafia as probabilidades.
V-
- Colocar o nome de quem ofereceu este selo: Arianne, autora do Epifania
- Responder a pergunta: O que tem em comum o amor e a simplicidade?
Ambos estão nas pequenas coisas, nos menores detalhes.
Indicados aos Selos: (Farei uma única indicação de 15 blogs aos 5 selos. Porque se fosse para indicar cada vez dez blogs, eu ficaria apenas alternando um ou outro a cada selo e no final os indicados seriam esses 15)
Asas de Macaco, da Gabriela;
Devaneios de Travesseiro, da Mayara;
Motor Bombeante, da Raíssa;
Vermificando Seres, do Ed;
Snague e Solidão, do Douglas
Máscaras de Um Pierrot, do David;
Reminiscência, da Paju e da Joy;
Alada e Colorida, da Isabela;
Busíllis, da Kênnia
Things of the Soul, da Thalita;
Epifania, da Arianne;
Nova Perspectiva, da Gabriela;
Borboleta Inquieta, da Vanessa;
A Good Pretender,do Lucas;
Quem Se Importa?, da Gi;
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Sinto...
As mãos dela tocaram as dele. Deslizaram sobre seu tronco, e aqueles delicados braços o envolveram. “Eu te amo”, disse a garota.
Tinha a respiração forte e o pulsar do peito podia facilmente ser ouvido. Estava envolta em emoções e sentimentos; brilhavam os seus olhos. Mas essa era ela...
Tão frio quanto uma estátua de mármore, ele sentia o corpo dela junto ao seu. Entretanto, resistia sem hesitar a quaisquer gestos ou afetos. Não trazia nada mais do que um olhar vazio, do que o desprezo. Esse era ele...
Não houve resposta senão o silêncio.
Os olhos dela, castanhos, suplicantes, derramavam a primeira lágrima. Afastou-se. Tomou as mãos dele para si e as apertou fortemente, como se quisesse dizer algo. Levantou os olhos, tristes e úmidos, e mirou os dele, vazios; azuis:
- Eu te amo! Repetiu.
Ele desviou o olhar e, por mais alguns instantes, permaneceu calado. Essa era sua única resposta: o silêncio.
A frieza a maltratava mais do que a mais dura das palavras. Pouco tempo bastou até que a primeira lágrima se fizesse pranto.
- Sinto muito... – disse o rapaz, findando o seu silêncio mortal.
Para a garota, sentir muito não bastava. O rapaz, contudo, não tinha mais nada a oferecer. Permaneceu quieto, olhando-a, tentando, por mais de uma vez, sentir qualquer emoção que fosse. Mas foi em vão. Quem realmente sentia, era ela. Ele não sentia absolutamente nada.
Ainda apertando fortemente as mãos dele, ela ajoelhou-se. Fitou-o com seus olhos vermelhos. Implorou. Ele não disse nada. Soltou suas mãos das dela, deixando-a lá, no chão, em prantos. Virou-se. De costas, sem nem mesmo olhá-la, ele disse:
- Adeus!
Partiu.
Aquelas seriam suas últimas palavras. Não importava o que ela fizesse, não importavam as súplicas; era o fim.
domingo, 30 de janeiro de 2011
A Morte de um Poeta*
Penso,
Penso...
Procuro palavras,
Mas não encontro.
Sou agora um poeta calado.
E nada mais me resta senão o silêncio.
De que vale, contudo, um poeta silente, se sua dádiva são suas palavras?
Um poeta que perde palavras é como um homem que perde os sonhos, a razão de viver;
[é um poeta morto.
--
*O número de palavras de cada verso do texto segue uma série matemática, chamada de Série ou Número de Fibonacci.
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Batidas Últimas
Amanhecia. Ele já podia ver bem a cor branca do teto refletindo os primeiros raios de sol que penetravam as frestas da janela. Não pregara os olhos. Ouvira cada passo no corredor, cada chamado de emergência, cada prece, o incessante barulho de seu balão de oxigênio. Escutara cada ruído fraco da sua respiração, cada debilitado pulsar de seu peito. Eram assim todas as noites. Não havia mais volta. Ele sabia disso. Sempre soube. Desde o dia que o levaram pela primeira vez àquele hospital. Desde o dia que lhe entregaram a sua sentença.
A morte, entretanto, nunca havia sido um problema. Bradava antigos cânticos, capítulos e versículos quando lhe perguntavam dela. Amparava-se em sua “inabalável” fé. Tinha a certeza de que a vida terrena nada era comparada à plenitude da eternidade. Ansiava por ela. Vivia por ela.
Mas o que estava acontecendo? Por que começara a fraquejar? Por que sentia tanto medo? Por que aquilo que sempre lhe parecera uma recompensa agora lhe roubava o sono, lhe angustiava?
Nas intermináveis noites em que suas únicas companhias eram seu travesseiro e seu balão de oxigênio, ele se lembrava de cada vez que fora com a família a um funeral. De cada morte que presenciara. De quantas vezes ouvira a costumeira frase: “Descansou”. A morte soava quase como uma dádiva! Diziam e, apesar dos olhares ainda tristes, se consolavam; chegavam a esboçar um leve sorriso nos cantos das bocas. “Foi melhor assim”; abraçavam, acompanhados dessas solidárias palavras, os parentes dos defuntos. Ele se acostumou com isso. Também as disse muitas vezes ao longo da vida; jamais hesitou.
Todavia, se antes, aos seus olhos, a morte sempre parecera sedutora, até redentora, talvez; um estado sublime em que se poderia apreciar os verdadeiros deleites, agora o fim de cada dia lhe parecia uma tortura. Ele não queria mais descansar. Estava bem assim.
A sua triste e amargurada vida lhe parecia, naquele momento, um mar de rosas. As dores eram a prova de que vivia. Todas as suas tragédias e tristezas tinham se tornado experiências. Os intermináveis dias se tornaram curtos. Cada segundo que passava era um passo adiante para seu próprio fim.
Sua inabalável fé começara a ruir. Surgiram as dúvidas, os questionamentos, as incertezas: E se não houvesse um Deus? E se não houvesse nada além? Como poderiam ter tanta certeza? Quem poderia lhe garantir?
Aquilo lhe consumia. Podia sentir em suas entranhas. Era o medo. Era a morte.
Dia após dia, aumentavam-se as dores; aumentavam-se os sofrimentos. Mas a cada instante em que os sentia ele sorria. Sabia que poderiam ser os últimos. Então sentia-os com prazer; sentia-os com vida.
Seus pensamentos e suas verdades haviam mudado. Como haviam mudado! Mas todo o resto permanecia igual. As angústias, as dúvidas, os medos, as noites insones só se intensificavam. O fim estava próximo; isso lhe matava ainda mais.
Fora muito fácil ignorar a morte ou até mesmo idolatrá-la enquanto ela não havia lhe batido à porta.
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Homenagem ao Malandro*
Cadê você, carioca?
O velho Francisco
Cheio de samba e amor
Que com açúcar e com afeto
Não fala de Maria apenas
Mas da morena de Angola
E das mulheres de Atenas
Cadê você, carioca?
O malandro
É tanta saudade
Do bom tempo
Da Banda
Do Nosso Bolero
O último blues
Cadê você, carioca?
Te queremos de volta ao samba
Com essa gente humilde
Imagina só
Nós todos juntos
Para umas e outras
Uma feijoada completa
Agora falando sério
De um tempo que passou
Só o que resta paratodos
São as cartas
Um chorinho
E um retrato em branco e preto
Mas apesar de você
Meu caro amigo
Andar meio sumido
Nós estamos aí
Nessa roda-viva
Até o fim
Deus lhe pague!
--
*Obs: esse textoesse texto, inclusive o título, foi construído em cima dos títulos das composições de um dos maiores músicos e compositores da MPB, Chico Buarque.
Arrependimento Em Rimas Pobres
Ele vai...
Não sabe aonde quer chegar
Não sabe onde vai terminar
Ele apenas vai...
Num destino que lhe persegue
Envolto eu seus medos
Sem ninguém pra confiar seus segredos
Mas ele segue
O tempo passa
Os sonhos perecem
As pessoas se esquecem
A vida passa
Tudo fica pra trás
O futuro vira passado
Está tudo acabado
Mas não é nada demais
Ele já não tem mais vontades
Já não tem mais idade
Já não tem mais verdade
Só o que resta... saudades
A vida é assim
Não adianta fugir
Não adianta fingir
Sempre chega a um fim
Selos
Recebi este selo da Kênnia, autora do Busílis, e da Amanda, autora do Mundo da Bebé. Ambos os blogs são excelentes. Acompanho sempre, apesar de estar um pouco desatualizado - fiquei um tempo sem internet e agora estou na reta final dos vestibulares. Mas recomendo a todos que leiam. Os textos são ótimos!
Obrigado pela indicação.
Agora, pelas regras, tenho que dizer dez coisas a meu respeito e fazer referência sobre a criação do blog, às postagens e às minhas inspirações; indicar quinze blogs aos prêmios e comunicar seus autores sobre a indicação do selo.
As dez coisas:
1 - Comecei esse blog em junho de 2010. Ele surgiu de uma brincadeira. Certa vez eu estava conversando com uma grande amiga ao telefone e ela disse que tinha sono e não conseguia dormir. Eu perguntei: "Você quer que eu conte uma história?". Lógico que na hora eu não consegui criar nada. Mas daí surgiu a ideia para "A Menina Que Não Tinha Nome" - que, aliás, tenho que terminar. Depois escrevi "O Garoto Que Não Sabia Amar" como presente a um amigo. Nasceu o Psicotizzando.
2 - Meus primeiros textos todos tinham as personagens principais como crianças. Isso se deve ao fato de estar influenciado por "O Mundo de Sofia" e "Alice No País Das Maravilhas". Esses textos são os que mais retratam meus sentimentos ou sentimentos vivenciados por pessoas próximas.
3 - O primeiro texto que escrevi sobre mim realmente no blog foi "O Menino e o Castelo". Eu tinha escrito uma pequena versão desse conto. Com um parágrafo apenas em 2007. Me lembrei dele e resolvi reestruturá-lo.
4 - Tem um texto que eu escrevi, "Asas do Tempo", do qual eu não gosto. Acho demasiadamente clichê. Sinto uma certa vergonha dele. Foi numa época de falta de inspiração.
5 - "Um Conto Alegre" foi escrito em resposta às pessoas que me cobravam que escreve textos alegres. Não consigo fazê-lo. Só consigo escrever em momentos de tristeza. Não combino muito com finais felizes.
6 - O primeiro texto que sai da formulazinha mágica de escrever com crianças como personagens principais é o "Do Mundo Como Ele É...", que escrevi depois de reler o Dom Casmurro.
7 - Meus primeiros poemas - ou quase isso - que são intitulados apenas com "..." eram apenas divagações de momentos de profunda tristeza. Eu os tinha postado numa comunidade que criei no orkut, da qual só eu participo - mas era essa mesmo a ideia, tanto que se chama "Sozinho no Lago". Foi, de certa forma, o embrião do blog.
8 - Durante um certo tempo eu tinha como parâmetro de comparação o meu poema "Anseios" e o meu conto "O Retrato", que segundo alguns amigos e antes de eu escrever o "Confissões de Um Pecador" (Poema) e o "Brincando de Machado Pt. I" (Conto), tinham sido os meus melhores textos. Apesar de o "A Morte Em Preto e Branco" ter recebido ótimas críticas.
9 - Dois textos bem singelos que eu fiz foram uns dos mais visitados do blog. Isso foi até engraçado. O "Sintonia" - diálogo curto que fiz como uma homenagem - e o "José Feliz Humano" - proposta de uma brincadeira de uma comunidade do orkut.
10 - As minhas grandes influências na poesia são Vinicius de Moraes, Chico Buarque, mas - apesar de conhecer pouco - gosto também de Augusto dos Anjos. Na prosa a minha grande influência vem de Machado de Assis. As obras dele são simplesmente fantásticas. Contudo, eu sempre acabo sendo influenciado pelo que estou lendo. O "Transtorno de Conduta" começou à partir da leitura de "Entrevista Com o Vampiro" da Anne Rice.
Os quinze blogs:
Asas de Macaco, da Gabriela;
Devaneios de Travesseiro, da Mayara;
Motor Bombeante, da Raíssa;
Vermificando Seres, do Ed;
Máscaras de Um Pierrot, do David;
A Good Pretender,do Lucas;
Reminiscência, da Paju e da Joy;
Sangue e Solidão, do Douglas;
Quem Se Importa?, da Gi;
Alada e Colorida, da Isabela;
Live In Doubts, da Paloma;
Things of the Soul, da Thalita;
Solilóquios, da Karine;
Quase Diário, da Gabi;
Fragmentos do Silêncio, da Yas.
São excelentes trabalhos. Recomendo.
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