quinta-feira, 24 de junho de 2010

Dualidade

Amor, sentimento vil e cruel
Me dilacera, desespera...
Me joga de joelhos
humilha, retalha, sufoca
Ora odeio tal sentimento tão abstrato
Ora me entrego sem resistir a teus encantos
Quisera eu jamais amar
Mas esse fogo arde em meu peito
Me corrói por inteiro
Vontade de dormir e não mais acordar
Não mais sentir tão avassaladora dor
Mas rendo-me a tuas torturas
Na esperança de um dia...
Voltar a amar

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