sábado, 26 de fevereiro de 2011

Premissas

...Se sou feliz, não sou poeta
Se não sou poeta, sou triste
Se sou triste, sou poeta
Se sou poeta, sou feliz...

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Selos

Primeiro eu gostaria de me desculpar com o Douglas e com a Arianne, que me indicaram os selos que serão aqui postados. Já faz um tempo que eles me indicaram os selos. Senti-me honrado de tê-los recebido, mas, como eu não estava produzindo nada e estava em épocas de provas, esperei para postá-los quando voltasse a produzir. Então, aqui vou eu. 
Vou colocar os selos pela ordem de recebimento.

Os dois primeiro selos eu recebido do Douglas, do excepcional Sangue e Solidão. Um blog excelente. A escrita dele é fascinante. Recomendo a todos que leiam. Irão se extasiar com a leitura. Muito obrigado!

I-


 Este selo traz como regra responder às seguintes questões:

1- Nome: Eduardo Cunha Vilela.
2- Uma música: Just Breathe - Pearl Jam.
3- Humor: Ansioso.
4- Uma cor: Vermelho (apesar de gostar muito de preto e branco, acho que o vermelho ainda é minha cor preferida).
5- Uma estação: Outono.
6- Como prefere viajar: Ônibus (acho mais seguro do que carro, apesar de demorar mais. Mas nunca viajei de avião).
7- Um seriado: Two and a half Men.
8- Frase ou palavra mais dita por você: Não aguento mais essa cidade, preciso ir embora logo.
9- O que achou do selo: Interessante.

II-


Este selo não apresenta nenhuma regra. Apenas pede que indique os blogs. As indicações estão no final da postagem.


III - Estes selos (do III ao V)) eu recebi da Arianne, autora do Epifania. A escrita dela é intensa, forte. Os textos são excelentes. Recomendo a todos. Muito obrigado pelos selos!






Regras: 
- Indicar para dez blogs (final da postagem)
- Dizer quatro atos (maneiras) de amor: Peço sinceras desculpas, mas não saberia dizer quatro maneiras de expressar um sentimento tão controverso quanto o amor. Ainda me pergunto se algum dia já fui realmente capaz de amar, se compreendo de fato o seu significado. Talvez um dia eu descubra e possa dizer a vocês.



IV- 


Regra: Dizer 10 coisas sobre mim.

1- Tenho muita dificuldade para falar de mim mesmo nesse tipo de brincadeira.
2- Eu estudo Psicologia.
3- Sou bastante impaciente.
4- É praticamente me dar um tiro no peito quando me pedem para explicar alguma coisa e desistem no meio da explicação dizendo: "Deixa pra lá, eu não entendo mesmo".
5- Eu adoro Biologia, principalmente a evolução - ainda mais a evolução humana.
6- Eu tinha vontade de voar, mas, como não posso, hei de me contentar com pular de paraquedas um dia e ficar 50 segundos em queda livre.
7- Eu sou tímido, embora não pareça.
8- Eu pratico artes marciais.
9- Sou viciado em cereal com leite.
10- Eu gosto do caos, daquilo que não se pode prever, que desafia as probabilidades.


V-


Sobre o selo (esse blog diz-nos tanto com tão pouco):
- Colocar o nome de quem ofereceu este selo: Arianne, autora do Epifania

- Responder a pergunta: O que tem em comum o amor e a simplicidade?
Ambos estão nas pequenas coisas, nos menores detalhes.

- Oferecer este selo a três pessoas ou mais (final da postagem)

Indicados aos Selos: (Farei uma única indicação de 15 blogs aos 5 selos. Porque se fosse para indicar cada vez dez blogs, eu ficaria apenas alternando um ou outro a cada selo e no final os indicados seriam esses 15)


Asas de Macaco, da Gabriela;
Motor Bombeante, da Raíssa;
Reminiscência, da Paju e da Joy;
Alada e Colorida, da Isabela;
Busíllis, da Kênnia
Things of the Soul, da Thalita;
Epifania, da Arianne;
Nova Perspectiva, da Gabriela;
Borboleta Inquieta, da Vanessa;




quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Sinto...

           As mãos dela tocaram as dele. Deslizaram sobre seu tronco, e aqueles delicados braços o envolveram. “Eu te amo”, disse a garota.
            Tinha a respiração forte e o pulsar do peito podia facilmente ser ouvido. Estava envolta em emoções e sentimentos; brilhavam os seus olhos. Mas essa era ela...
            Tão frio quanto uma estátua de mármore, ele sentia o corpo dela junto ao seu. Entretanto, resistia sem hesitar a quaisquer gestos ou afetos. Não trazia nada mais do que um olhar vazio, do que o desprezo. Esse era ele...
            Não houve resposta senão o silêncio.
            Os olhos dela, castanhos, suplicantes, derramavam a primeira lágrima. Afastou-se. Tomou as mãos dele para si e as apertou fortemente, como se quisesse dizer algo. Levantou os olhos, tristes e úmidos, e mirou os dele, vazios; azuis:
            - Eu te amo! Repetiu.
            Ele desviou o olhar e, por mais alguns instantes, permaneceu calado. Essa era sua única resposta: o silêncio.
            A frieza a maltratava mais do que a mais dura das palavras. Pouco tempo bastou até que a primeira lágrima se fizesse pranto.
            - Sinto muito... – disse o rapaz, findando o seu silêncio mortal.
            Para a garota, sentir muito não bastava. O rapaz, contudo, não tinha mais nada a oferecer. Permaneceu quieto, olhando-a, tentando, por mais de uma vez, sentir qualquer emoção que fosse. Mas foi em vão. Quem realmente sentia, era ela. Ele não sentia absolutamente nada.
            Ainda apertando fortemente as mãos dele, ela ajoelhou-se. Fitou-o com seus olhos vermelhos. Implorou. Ele não disse nada. Soltou suas mãos das dela, deixando-a lá, no chão, em prantos. Virou-se. De costas, sem nem mesmo olhá-la, ele disse:
            - Adeus!
            Partiu.
            Aquelas seriam suas últimas palavras. Não importava o que ela fizesse, não importavam as súplicas; era o fim.